Em entrevista à BLITZ, nas bancas sexta-feira 26 de novembro, Bryan Adams recorda infância passada em Portugal, nos anos 60.
Bryan Adams, que este ano lançou o álbum acústico ao vivo Bare Bones , é um dos entrevistados da BLITZ de dezembro, nas bancas a 26 de novembro.
Adams, que além de músico é fotógrafo profissional, falou à BLITZ sobre a falta de "mística" das estrelas atuais, a "tragédia" que é os músicos novos não serem pagos pelo seu trabalho e o tempo que passou em Portugal, na sua infância.
"Vivia em Birre [perto de Cascais]. Era do melhor", recorda.
"Naquela altura, a Praia do Guincho não tinha nada, mas mesmo nada! Só um restaurante, julgo. O resto eram pinhais. Havia dias em que nem conseguias encontrar a estrada, porque estava tanto vento que levantava-se muita areia (...). Sinceramente, não consegues imaginar como era bonito".
"E as pessoas também eram diferentes, porque a pobreza era outra. Imagino que as pessoas agora estejam melhor do que no tempo de Salazar, mas como não vivo aí nem devia comentar. Lembro-me que havia sempre pessoas a pedir à nossa porta. Quando vou a Portugal já não encontro aquela imagem - quer dizer, nos anos 60 toda a gente tinha uma carroça puxada por burros! O meu cão ficava maluco, porque ouvia o sino dos burros ao longe".
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